Sondagem do Consumidor:Índice de Confiança do Consumidor – Fev/2020 12,0
Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pelo Centro de Estudos e Investigação Científica (CEICin) do IMETRO, registou no mês de Abril de 2020 uma forte queda, a maior deste o início desta sondagem em Julho de 2014. Nos 6 anos decorridos até aqui, o índice acumulou variação negativa de 55.3 pontos ao passar de 77.03, em Abril de 2015, para 12 pontos neste Abril de 2020. O maior nível médio anual desta queda incide sobre o período de Abril de 2019 a Abril de 2020: 5 pontos, justamente o período que nos conecta à crise económica provocada pela queda internacional do preço do petróleo, e agravada pela crise socioeconómica devida à pandemia da COVID-19. Esta vertiginosa queda na confiança dos consumidores, nos últimos 6 anos, tem relação de consequência com a crise socioeconómica gerada pelo Estado de Emergência (EE). Há mais de seis semanas os angolanos cumprem o confinamento social como medida de luta contra a propagação do novo Coronavírus que causa a COVID-19, sendo portanto inevitável a acentuada insatisfação no que diz respeito ao comportamento de consumo.
Baixar o ArquivoSondagem do Consumidor:Índice de Confiança do Consumidor – Mar/2021 87.5
MARÇO REGISTA VARIAÇÃO POSITIVA NO ICC DE LUANDA PORÉM PERMANECE EM TERRITÓRIO NEGATIVO Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Luanda medido pelo Centro de Estudo e Investigação Científica (CEICin), registou no terceiro mês deste ano aumento considerável de 75.5 pontos percentuais (pp) em comparação com a última sondagem, ao passar de 12pp em Abril de 2020 para 87.5pp neste mês. Decorridos 11 meses de grande marasmo económico, devido ao somatório de crises económico-financeiras (petróleo, cambial, desvalorização do kwanza, alta inflação) e ao impacto da pandemia, que em Angola levou à deterioração o poder de consumo e o mercado de emprego, esse elevado sentimento de confiança captado nesta sondagem parece refletir um certo optimismo relacionado com o abrandamento do confinamento e o início da vacinação contra a Covid-19 no principio de Março do corrente ano. Os sub-índices que compõem o ICC também apresentaram variações positivas. O Índice da Situação Actual (ISA) que mede o sentimento de confiança no presente, subiu 72pp chegando a 77pp. O aumento deste indicador provem da melhoria do sentimento dos consumidores em relação a Situação Financeira Actual (SFA) e a Demanda Actual (DA), que registaram 103pp e 85.4pp, respectivamente. O Índice de Expectativa (IE), que mede a confiança em relação o futuro próximo, acompanhou a tendência subindo de 14pp para 98pp, um resultado que reflecte optimismo sobre a Situação Financeira Futura (SFF) e o Ambiente Económico Futuro (AEF), que registaram 105.2pp e 81.8pp, respectivamente. Esta constatação de relativa confiança no sentimento dos consumidores de Luanda, em meio as turbulências socioeconómicas deste momento, evidencia uma característica quase estoica (comum aos angolanos) que é muito favorável ao ambiente de negócios, e ao executivo para continuar a trabalhar com calma até promover os ajustes que devolverão aos cidadãos o poder de consumo de há alguns anos atrás.
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68,6% DE CONSUMIDORES INDECISOS E INCAPACITADOS PARA COMPRAR BENS DURÁVEIS NOS PRÓXIMOS 6 MESES o quinto mês do ano em curso o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) de Luanda registou 85.7 pontos percentuais (pp), 12,3pp menor que o mês anterior, confirmando assim a prevalência de baixas significativas nos dois principais sub-índices que o compõem, nomeadamente o ISA (índice de situação actual) e o IE (índice de expectativas). Comparado com o mês de Abril, o ISA registou baixa de 11.6pp ao pontuar 87.1.pp nesta sondagem. Portanto, 9.6% a mais dos consumidores entrevistados neste mês afirmaram estar a passar por maiores dificuldades financeiras, confirmando consequentemente queda no indicador da demanda ao registar 0.1% face ao mês passado. Em termos de expectativas no atual ambiente económico, os consumidores de Luanda mostraram-se pouco confiantes, já que o IE, indicador da confiança no futuro da economia, conheceu um declínio de 13.1pp ao atingir 84,2pp. Questionados se tinham intenção de comprar bens duráveis nos próximos seis meses, 46,6% dos entrevistados responderam que estão indecisos, 31,3% que pretendem comprar e enquanto 22,01% não têm qualquer intenção de fazer compras. A situação financeira futura (SFF) e o ambiente económico futuro (AEF) acompanharam a mesma variação negativa, registando 79pp e 64.4pp neste mês, respectivamente.
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CONFIANÇA DO CONSUMIDOR DE MAIO CONFIRMA TENDÊNCIA DE AUMENTO EM LUANDA o quinto mês do ano em curso, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Luanda, medido pelo Centro de Estudo e Investigação Científica (CEICin) do IMETRO, atingiu 94.01 pontos percentuais (pp), um aumento de 1.30pp face ao mês anterior, confirmando-se a tendência crescente que se vem verificando nos últimos meses. O ICC resulta de dois outros indicadores que o compõem, nomeadamente o Índice de Situação Actual (ISA) e o Índice de Expectativa (IE). O Índice de Situação Actual (ISA), que mede o sentimento de confiança do consumidor no presente, baixou -2.60pp em relação a Abril, pontuando 87.8pp. Essa variação negativa provém da queda do indicador da situação financeira actual (SFA) e da demanda actual (DA) que registaram 122pp e 79.3pp respectivamente. Já o Índice de Expectativa (IE), que mede a confiança do consumidor no futuro próximo, subiu 5.30pp, passando de 94.9pp para 100.2pp. Este aparente optimismo para os próximos meses reflecte na variação positiva de duas variáveis que compõem o IE: a Situação Financeira Futura (SFF) e o Ambiente Económico futuro (AEF) que registaram 111pp e 80pp respectivamente. A tendência ascendente evidenciada nos indicadores do último mês confirma a recuperação da satisfação de parte dos consumidores de Luanda. Portanto. para os consumidores participantes nesta sondagem, é notório o esforço do executivo para a diversificação da economia, e o crescente ajustamento das empresas ao novo paradigma da economia.
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CONSUMIDORES DE LUANDA NÃO PRETENDEM COMPRAR BENS DURÁVEIS NOS PRÓXIMOS SEIS MESES indicador de evolução do clima económico da capital angolana voltou a oscilar para uma baixa significativa neste mês de Setembro. No inquérito que apura a confiança dos consumidores de Luanda, realizado pelo Centro de Estudos e Investigação Científica do IMETRO, o ICC atingiu 67.4pp neste mês, menos 12,9pp face ao mês anterior. O indicador que mede a percepção dos cidadãos sobre a situação atual da economia (ISA) registou neste mês baixa igualmente muito acentuada de 12,2pp ao pular dos 80,3pp registados no mês de Agosto para 58.5pp neste mês. Questionados se pretendem comprar bens duráveis de consumo os participantes deste inquérito responderam convictos de que não estão dispostos a fazer compras de bens duráveis nesse período, já que a contínua subida dos preços não apenas deteriora o poder de compra, mas também tritura os salários que não são corrigidos na proporção da desvalorização do kwanza. Este pessimismo acabou influenciando negativamente o indicador que mede a demanda por consumo (DA), que registou uma queda de -31,2pp ao sair de 120,2pp no mês de Agosto para 89pp respectivamente neste mês. Já quanto as expectativas sobre o futuro próximo da economia, num intervalo de seis meses, prevaleceu o pessimismo da incerteza e o indicador de expectativa (IE) baixou para 76,2pp, contra os 90pp no mês de Agosto. Com variação análoga está ainda a situação financeira futura (SFF) e o ambiente económico futuro (AEF), que também registaram baixas de -21,5pp e -21,1pp, respectivamente.
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INTENÇÃO DE CONSUMO DE BENS DURÁVEIS EM ACENTUADO DECLÍNIO ENTRE OS CONSUMIDORES DE LUANDA Indicador que mede a Con- fiança do Consumidor de Luanda, voltou a registar queda significativa de 25,5pp no mês de Novembro ao atingir 62,8pp depois da ligeira subida de 20,9pp no mês anterior. O sentimento geral sobre a situação atual da economia é de desânimo. O ISA deste mês saiu de 59,2pp para 50,6pp, sinalizando aumento da inflação que tem afetado a vida dos angolanos. A sondagem indicou que 74,67% dos entrevistados passaram a realizar suas compras exclusivamente no mercado informal, contra 25,33% que ainda conseguem comprar ou transacionar no mercado formal. O poder de compra conhece atualmente grande declínio, levando o indicador de demanda atual (DA) a atingir uma baixa de 5,7pp ao sair de 77pp em outubro para 71,3pp neste mês. Tem vindo a reduzir nesta proporção o número de consumidores decididos a fazer compras de bens de consumo duráveis na presente conjuntura. Os respondentes ao inquérito foram unânimes em prever aumento abusivo dos preços na próxima quadra festiva, dizendo-se esperançosos que as autoridades responsáveis implementem de facto as medidas de combate a especulação dos preços. Ainda assim, prevaleceu o sentimento de grandes incertezas quanto ao futuro próximo da economia (depois da quadra festiva). O indicador que mede a expectativa (IE) caiu absurdos 42,3pp em relação ao mês anterior ao atingir 75,1pp neste mês, contra os 32,8pp no mês de Outubro.
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